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sábado, 3 de janeiro de 2015

NA PALMA DA MÃO



A “energia espiritual” oriunda do reiki, ou imposição das mãos, acumula excelentes resultados na cura de muitas doenças, abalizados por diversas pesquisa científicas

Em paralelo ao desenvolvimento de medicações para a cura de muitas doenças ao longo da história, surgiram também diversos métodos e terapias alternativas para tratar esses mesmos quadros. A maioria sem comprovação científica, mas algumas capazes de chamar a atenção de pesquisadores que se debruçam sobre os seus resultados e a contribuição significativa que trazem para a melhora dos pacientes. Entre as muitas possibilidades de tratamento não convencional está o reiki, que em kanji (ideogramas utilizados para expressar coisas concretas e abstratas), quer dizer “espírito” (rei) e “energia” (ki). Pode também ser traduzida como “energia espiritual”.
Embora o emprego das mãos em processos terapêuticos para minimizar dores, seja um hábito de épocas remotas, o reiki só foi sistematizado no Japão em 1922 pelo sensei (mestre) Mikao Usui. “A arte de tocar o corpo humano com as mãos, para confortar e diminuir dores, é um velho instinto. Quando sentimos dores, nossa primeira reação é a de colocá-las imediatamente sobre a área que dói”, explica o mestre reikiano Johnny De’Carli, autor de diversos livros sobre o assunto, como Reiki Universal, A Terapia do 3º Milênio e Reiki, Amor, Saúde e Transformação, entre outros.
O toque humano gera calor, serenidade e conforto. No Tibete, existem registros de técnicas de harmonização através das mãos há mais de oito mil anos. Essas técnicas se expandiram pela Grécia, Egito, Índia e outros países, apesar de terem se perdido nos últimos dois milênios. Definido como um sistema natural de harmonização e reposição energética, que mantém ou recupera a saúde, o reiki desperta o poder que habita dentro das pessoas, captando, modificando e potencializando energia. Funciona como instrumento de transformação de energias nocivas em benéficas. É um sistema revolucionário para adaptar o ser humano às exigências da Era de Aquário, conforme o mestre.
No Japão, a técnica não é utilizada apenas para tratar problemas físicos. Para os japoneses, o reiki é uma terapia holística. Pode-se confirmar essa informação no seguinte trecho do memorial ao Mestre Usui: “… Revendo os fatos, entendo que a terapia Reiki objetiva não somente tratar problemas de saúde, mas também corrigir a mente através de uma habilidade espiritual enviada por Deus, mantendo o corpo saudável e desfrutando uma vida de bem-estar…”
O método chegou ao Brasil no início dos anos 1980, trazido pelo mestre americano Stephen Cord Saiki. De acordo com De’Carli, foram feitas algumas alterações na maneira de utilizar a energia, e também na sua história, para que o reiki fosse aceito dentro dos padrões ocidentais, principalmente no que se refere à biografia do descobridor Mikao Usui. “Ele praticava o método de uma maneira diferente do que habitualmente fazemos no Ocidente. Aplicava energia reiki pelos olhos, pelo sopro, por massagem, pressão com os dedos e pequenas batidas”, acrescenta.
Bloqueios
A exemplo de outras terapias alternativas, o reiki pode ser empregado em paralelo com a medicina alopática, mas não a substitui. Por isso é necessário consultar o médico, seguir as instruções, realizar o tratamento e, sobretudo, o acompanhamento. “O reiki complementa, agiliza e integra-se ao processo de recuperação da saúde”, cita De’Carli. Entre os benefícios da prática estão a melhora do sistema imunológico, desintoxicação, equilíbrio e ampliação energética.
“Face à renovação constante de nossos tecidos, a energia reiki muda a estrutura química do corpo, ajudando a restaurar os músculos, os nervos, o esqueleto e a regenerar órgãos. Age em tudo o que precisa ser modificado nos organismos físico e etérico. Direciona-se à origem dos problemas que, em geral, são emocionais”, observa o mestre reikiano. A energia do reiki ajuda a liberar emoções bloqueadas. “Os receptores liberam tensões, intensificando as habilidades do corpo. Acaba com traumas emocionais do presente e do passado. Promove calma e bem-estar”, acrescenta.
De’Carli afirma que não cabe ao reikiano criar expectativas em relação aos resultados do tratamento. Segundo ele, nem todas as pessoas estão preparadas para recuperar a saúde de imediato, mesmo recorrendo a médicos famosos ou reikianos experientes. Uma coisa é certa: quanto mais cedo começar a aplicação regular, melhores e mais rápidos serão os resultados. Também não há restrições quanto à aplicação, o reiki é recomendado para pessoas de todas as idades e para qualquer disfunção. “Pode-se confirmar essa informação no seguinte trecho do memorial do mestre Usui: “Este é seguramente o processo desconhecido para trazer a boa sorte e, também, levar à humanidade um milagroso bálsamo para todos os tipos de problemas de saúde.”
“Não adianta dedicar um tempo valioso, aplicando energia reiki naqueles que ainda não estão em condições de recebê-la e valorizá-la. Muitos se agarram à doença como recurso para fugirem de suas próprias responsabilidades na vida material. Há pessoas que cultivam a doença da mesma forma que um agricultor cultiva uma planta, dando força ao provérbio popular: ‘Namora a doença e te casarás com ela’. O maior enganado é aquele que engana a si próprio”, constata De’Carli.
Cuidados

Ao procurar um reikiano são necessárias algumas precauções, pois no meio há muitos iniciados para poucos “acabados”. Como em todas as áreas, no reiki também há profissionais que não têm preparo ou conhecimento suficientes. “É uma característica do reiki, funcionar em todos, independentemente da evolução de sua consciência. Entretanto, ser iniciado como mestre não é uma garantia da compreensão do método e da aquisição da experiência didática necessária”, observa o mestre reikiano. É Importante destacar que o reiki não tem nenhuma conotação religiosa, nem filosófica, apesar de ter base no Budismo, não se vincula a nenhuma religião. Adapta-se a qualquer cultura, raça ou credo.
Aos interessados na formação, De’Carli garante que o reiki não requer meses de estudo, nem mesmo uma vasta compreensão intelectual. “Um estudante de acupuntura estuda e pratica durante anos para estar realmente apto a trabalhar com as agulhas e seus efeitos sobre a nossa energia vital. Deve aprender, antes de qualquer coisa, muito sobre si mesmo e a respeito da técnica.” Já o iniciante no método reiki participa de um seminário de Nível 1 e com apenas um dia de aula pode aplicar a técnica com sucesso. Desde o início, ele aprende a lidar com a energia. A pessoa se identificando com o que aprendeu nesse dia, pode dar continuidade com mais três módulos de ensino, segundo ele.
Atualmente, existem muitos trabalhos, experimentos científicos e teses que comprovam a eficácia do reiki. “Na minha ótica, o mais importante trabalho científico, até o presente momento, é a tese de doutorado de Ricardo Monezi Julião de Oliveira, com o título ‘Efeitos da prática do Reiki sobre aspectos psicofisiológicos e de qualidade de vida de idosos com sintomas de estresse: estudo placebo e randomizado’”, conta De’Carli. Ela foi apresentada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em junho de 2013.
Na opinião do mestre, a energia reiki é uma das maiores forças deste planeta para a evolução das pessoas, um caminho de harmonização interior com o Universo. “É uma energia confortadora vinda de Deus, do Criador. Trata-se de um presente poderoso, uma oportunidade para o iniciado crescer e transformar-se. É uma energia de paz e libertação com a qual o Criador abençoa o planeta. É um poderoso antídoto contra o cigarro, o alcoolismo e as drogas que degeneram a humanidade. Como disse Albert Einstein: ‘A religião do futuro será cósmica e transcenderá um deus pessoal, evitando os dogmas e a Teologia.’ Para se preparar para essa nova realidade, cada um deve, urgentemente, encontrar um ‘caminho’ evolutivo de reforma íntima e modificação da consciência. Para mim, e milhões de pessoas, esse ‘caminho’ foi o reiki”, conclui.

http://www.revistakalunga.com.br/geral/na-palma-da-mao/


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