Este simpósio ocorreu em 2011 no dia 16 e 17 de Abril em Fortaleza-CE.
Sendo que o primeiro ocorreu em 2010 em Abril , Lisboa, Portugal.
SABES por que começaram estes simpósios sobre o REIKI?
O Reiki é uma técnica definida no Japão em meados do século XIX,
onde os seus praticantes acreditam que através da imposição das mãos de um
terapeuta uma espécie de “energia sutil”, de natureza ainda não reconhecida
pela física atual, possa ser transmitida para o corpo de uma outra pessoa lhe
trazendo benefícios de diversas naturezas (VITALE, 2006; SHORE, 2004; WARDELL,
2001; BULLOCK, 1997; TATTAM, 1994).
A
literatura vem registando ao longo dos anos diversos relatos de pacientes
submetidos a tratamentos por esta técnica de imposição de mãos que descrevem
sensações de calor por todo o corpo que provocariam um estado de relaxamento,
tanto físico quanto psicológico, resultando em sugestivas alterações
psicofisiológicas que vem, a cada ano, chamando mais a atenção da comunidade
científica mundial (BRATHOVDE, 2006; SATYA, 2001; PETRY, 2000; BULLOCK, 1997).
Os
primeiros relatos publicados a respeito da utilização do Reiki como modalidade
de terapia complementar em revistas científicas indexadas datam de 1994
(TATTAM, 1994; WIRTH, 1994). Desde então, diversos trabalhos foram publicados
por profissionais de diferentes formações dentro da área da saúde como
biólogos, enfermeiros, fisioterapeutas e médicos, o que denota um interesse multidisciplinar
pelo assunto. Quando inserimos a expressão “Reiki” como chave de busca na
“PUBMED” encontramos 1559 trabalhos publicados até março de 2010.
Tais
trabalhos relatam muitas aplicações do Reiki na área médica como recurso
complementar às terapias convencionais (KELNER & WELLMAN, 1997; WIRTH &
BARRET, 1994), demonstrando resultados promissores (WIRTH, 1996) como, por
exemplo, no tratamento de distúrbios comportamentais e cognitivos em pacientes
com mal de Alzheimer (CROWFORD, 2006), no tratamento de pacientes diabéticos
(GARROW, 2006), no tratamento da dor e ansiedade em mulheres histerectomizadas
(VITALE, 2006), no tratamento da epilepsia (RICOTTI, 2006; KUMAR, 2003), no
manejo do estresse (SATYA, 2001), em procedimentos pós-operatórios (PETRY, 2000;
ALANDYDY, 1999; MEEHAN, 1993), em pacientes com síndrome de imunodeficiência
adquirida (FERNANDEZ, 1998; TOUPS, 1999) e, também, em pacientes oncológicos,
sendo aplicado como adjuvante na terapia de opióides no manejo da dor (OLSON
& HANSON, 1997).
Nenhum comentário:
Postar um comentário