Ao estimular o equilíbrio das funções
imunológicas e hormonais, a técnica possibilita mais qualidade de vida, saúde e
bem-estar psicológico e espiritual.
O Reiki é
uma terapia complementar que incentiva o desenvolvimento pessoal e espiritual
possibilitanto o bem estar físico e mental.
possibilitanto o bem estar físico e mental.
No início do século XX, um praticante do Budismo Tendai, o japonês Mikao
Usui, idealizou uma prática denominada Reiki, palavra que
significa “universo” (Rei) e “energia vital” (Ki). O objetivo era incentivar odesenvolvimento pessoal e espiritual. Entretanto, quem
desejasse seguir seus ensinamentos deveria antes submeter-se a um ritual: Usui
tocava levemente cada discípulo por um determinado tempo. Seus discípulos não
só repetiam essa prática, como também utilizavam alguns símbolos de origem
taoísta, cujas imagens teriam o poder de restabeler a saúde humana.
O Reiki pode auxiliar na recuperação em
tratamentos médicos e no
pré e pós operatório.
Como a prática funciona
No Brasil, os ensinamentos chegaram
só em 1982 e são hoje considerados tradicionais.
Como, inicialmente, o método era transmitido de forma oral, nos anos seguintes surgiram outras variações. Ricardo Monezi, psicobiólogo e pesquisador do Reiki no Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que todo ser humano possui a capacidade de captar e transmitir energia através das mãos. “Hoje, ainda desconhece-se a natureza dessa energia, mas se cogita que ela seja elétrica, magnética ou ambas”. Segundo Monezi, uma das hipóteses é a existência do efeito placebo: a confiança no praticante, a crença e a fé podem acionar mecanismos orgânicos regenerativos. Outra possibilidade seria a interação dos campos magnéticos de quem aplica e de quem recebe o Reiki. “Acredito na conjunção desses dois fatores”, fala o especialista.
“O importante é que expor-se ao Reiki traz benefícios, pois ele atua na liberação de hormônios ligados ao estresse (cortisol e adrenalina), promovendo notável relaxamento, além de agir no fortalecimento do sistema imunológico”.
Como, inicialmente, o método era transmitido de forma oral, nos anos seguintes surgiram outras variações. Ricardo Monezi, psicobiólogo e pesquisador do Reiki no Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que todo ser humano possui a capacidade de captar e transmitir energia através das mãos. “Hoje, ainda desconhece-se a natureza dessa energia, mas se cogita que ela seja elétrica, magnética ou ambas”. Segundo Monezi, uma das hipóteses é a existência do efeito placebo: a confiança no praticante, a crença e a fé podem acionar mecanismos orgânicos regenerativos. Outra possibilidade seria a interação dos campos magnéticos de quem aplica e de quem recebe o Reiki. “Acredito na conjunção desses dois fatores”, fala o especialista.
“O importante é que expor-se ao Reiki traz benefícios, pois ele atua na liberação de hormônios ligados ao estresse (cortisol e adrenalina), promovendo notável relaxamento, além de agir no fortalecimento do sistema imunológico”.
Os pontos mais trabalhados
Cada ponto do corpo estimula as principais glândulas endócrinas:
·
Na cabeça: o objetivo é
ativar a hipófise, o hipotálamo, a pineal e a amídala. Esta última estímula do
hipotálamo e da glândula pineal, que influenciam a melatonina, hormônio
considerado importante na liberação da dopamina (substância química ligada a
transtornos como esquizofrenia, depressão, ansiedade e bipolaridade).
·
Os pontos da
tireoide e do coração: estimulam o equilíbrio da circulação; os das glândulas suprarrenais são
responsáveis pela liberação da adrenalina e cortisol (relacionadas ao
estresse).
·
Os dos ovários e testículos: auxiliam
na estabilização do estrógeno e progesterona na mulher, e testosterona no
homem, capazes de influenciar o comportamento de ambos.
Tira-dúvidas sobre a técnica
·
Quem é o
terapeuta: pessoa que ajuda o próximo a acessar sua capacidade natural de reagir.
Porém, ao decidir submeter-se às sessões, o paciente deve procurar saber se o
praticante possui formação que o habilita ao uso da técnica. A tradição
ocidental é que os ensinamentos se dividam em quatro etapas (Níveis I, II, III
e mestre-professor Reiki). A partir da formação de nível I, qualquer pessoa
estará capacitada a utilizar em si ou transmitir o Reiki.
·
Quem é o
paciente: qualquer pessoa, independentemente de idade e sexo, pode receber o
tratamento. Indivíduos em estados pré ou pós-operatório também podem ser
submetidos ao Reiki.
·
Tempo de tratamento: em geral,
cada sessão dura de 1h a 1h30. “O número de sessões dependerá de cada caso, mas
quatro costumam ser suficientes”, informa Luiz Fernandes de Almeida,
praticante, mestre-professor e pesquisador de Reiki há mais de dez anos.
·
Como é
a sessão: quem recebe Reiki pode estar sentado ou
deitado e permanece vestido. O prático posiciona as mãos sobre determinados
pontos do corpo para estimulá-los por meio da imposição ou do toque.
·
Principais
indicações: é considerada coadjuvante no tratamento de doenças fisiológicas,
psicológicas e psiquiátricas. Distúrbios de ansiedade, dores crônicas,
HIV/Aids, eventos cirúrgicos em suas fases pré e pós-operatória, esquizofrenia,
bem como em especialidades como a oncologia, obstetrícia, reumatologia são
outros exemplos em que o Reiki tem sido utilizado.
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