Starry Sun Reiki Luz Para Todos!: O ENCONTRO COM O REIKI

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O ENCONTRO COM O REIKI



Então, esta é a minha história de encontro com o Reiki:

Eu conheci o Reiki em 2002. Foi um amigo que me falou a propósito de um momento menos bom que eu estava a viver. Eu estava com uma depressão há uns 7 ou 8 anos.
Para não variar, a minha história de encontro com o Reiki é igual à da maioria das pessoas, mas ainda assim vou contá-la.

Como eu já disse, eu estava com uma depressão há uns bons anos. Já tinha mudado várias vezes de psiquiatra e de medicação, mas as melhoras eram poucas, ou nenhumas. Tinha dias em que eu me sentia menos mal, e esse é o termo certo - menos mal - porque a medicação era de tal forma pesada, e com efeitos tão violentos, que se por acaso me permitia sentir menos coisas más, obrigatoriamente também me barrava sentir as coisas boas.

Sinceramente, hoje acho que durante aquele período de tempo eu não fiz rigorosamente nada para me curar. Eu limitava-me a ir ás consultas, tomava a medicação tal-e-qual o psiquiatra mandava, e depois continuava na mesma vida de sempre, e que na maior parte do tempo era estar enfiada no quarto a chorar, ou então estar deitada no sofá, à espera que o tempo passasse.
E enquanto eu estava à espera, que por artes mágicas aquela sensação de vazio e de tristeza profunda passasse, o que acabou por passar foi a vida que eu podia ter vivido.
Mas basicamente eu não estava a fazer grande coisa para sair da situação em que me encontrava.

Quando eu pensava que aquilo que eu sentia já pouco ou nada podia piorar, eis que vem a prova em contrário. Além da depressão, comecei a ter ataques de pânico muitíssimo violentos. Era verdadeiramente desesperante o que eu sentia durante as crises.
Talvez tenha sido mais essa queda que me fez começar a ficar atenta a uma possível solução que pudesse aparecer do nada. Nessa altura, não fiz muita coisa que me permitisse melhorar, mas pelo menos deixei a porta destrancada.

Passado algum tempo, não sei quanto tempo, dei por mim à procura de ajuda e orientação nas terapias complementares.
Pela primeira vez, estava a fazer alguma coisa por mim, pois era eu que procurava, não eram os meus pais que levavam as coisas até mim. Até aí eu fazia o que me mandavam fazer, mas não dava um passo por iniciativa própria. Ia às consultas de psiquiatria, porque sim.. Mas desta vez estava a ser diferente, pois era eu a tomar a iniciativa, era eu a pôr os pés ao caminho, era eu que investigava, era eu que lia, era eu que queria ser feliz, já não eram os outros a querer que eu fosse feliz, era eu mesma a fazer por isso. Estava finalmente a querer arrumar-me interiormente. E digo "QUERER", porque até aí talvez eu não tivesse querido realmente curar-me. Tinha-me deixado estar nas malhas da vitimização. E é tão fácil cair nessas malhas.

Experimentei algumas terapias complementares, até conhecer o Reiki. Não vou dizer, pelo menos agora, que terapias experimentei, pois não quero de forma alguma parecer que estou a diminui-las em relação aoReiki, ao não lhes dar o mesmo ênfase que estou a dar ao Reiki neste texto.
É certo que o Reiki teve um papel muito importante no meu caso, mas com certeza eu não tinha conseguido ultrapassar a depressão caso não tivesse feito esse percurso. E sem dúvida que todas as outras tiveram um papel fundamental também.

Mas voltando à história propriamente dita.. No meio da minha busca, um dia um amigo falou-me no Reiki.
Comecei a fazer Terapia de Reiki, e logo após as primeiras sessões, comecei a sentir-me menos ansiosa, e mais confiante numa possível cura. Fiz os tratamentos tal e qual me indicavam para fazer. E eu adorava as sessões. Eram tão boas, tão relaxantes, transmitiam-me tanta paz.
Um dia reparei que já não tinha uma crise de pânico, não sabia há já quanto tempo. Não sei o dia, e nem o mês em que os ataques passaram, mas o facto é que desapareceram.

A dada altura, já eu fazia Reiki há algum tempo, resolvi que já não precisava da medicação (que ainda não me tinha decidido a deixar, pois a dependência física era muita), e fiz um desmame com auxilio médico.

Esta era a extensa lista de medicamentos que eu tomava todos os dias:

*Efexor 75 XR
*Seroquel
*Risperdal
*Victan
*Tercian
*Topamax 100
*Olcadil

Não é bom sequer lembrar o que sofri aquando do desmame. Tonturas violentas, vómitos, dores musculares, sensação de desmaio, sudaçãoinacreditável, ... Tive direito a sentir de tudo que um toxicodependente sente quando deixa o vicio. Mas valeu a pena! Meu Deus, como valeu a pena!

Eu já achava que me sentia bem, mas quando eu comecei a sentir o que era viver sem medicação rigorosamente nenhuma, eu nem queria acreditar! As sensações eram completamente diferentes, as cores eram mais vibrantes, os cheiros eram mais intensos.
Foi aí que eu vi realmente aquilo que eu tinha perdido de viver enquanto ficava escondida da vida no meu quarto, a chorar. Senti o que eu me tinha privado de sentir enquanto me queixava sem fazer alguma coisa para mudar, e me curar.

Nunca mais tomei medicação nenhuma desde então, e já lá vão quase 5 anos.
Entretanto continuava com sessões de Reiki, mas cada vez mais espaçadas, até passar a fazer só sessões de "manutenção".

Durante os anos que sofri, custou..custou muito mesmo, mas hoje olho para essa fase da minha vida com um sorriso nos lábios, e com agradecimento até. Talvez se não tivesse passado por aquilo tudo, eu hoje não agradecesse as bençãos que tenho todos os dias. Talvez eu não desse o valor à vida que tenho, por mais dificuldades que ainda sinta. Talvez eu não me conhecesse como me conheço hoje, e continuasse escondida de mim mesma atrás de um véu, mais bonito possivelmente, mas menos real. Talvez eu tivesse mais dificuldade em erguer-me das quedas que sempre acontecem durante a vida. Eu seria de certeza uma pessoa muito diferente do que sou hoje, e acredito que não seria diferente para melhor.

Às vezes é preciso tomar o sabor do fel para dar valor ao sabor do mel.

Acredito que o fundo do poço era bem mais lá em baixo, se é que o poço tem fundo. Felizmente não fiquei à espera para ver.

Obrigada Universo. Obrigada Deus, por esta dádiva que é a Vida!


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