Quem está a iniciar o
seu percurso como Mestre de Reiki, ou o está a considerar, prepare-se que nem
tudo é tão fácil como parece.
A ocupação de tempo
Se está habituado a
ter finais de dia e fins-de-semana, então terá que reavaliar essas
necessidades. É nessas alturas que terá que dar acompanhamento e cursos, ou
noutra vertente, terapias.
Esta situação pode
causar impacto na dinâmica das famílias, por isso a comunicação é essencial.
Fale sempre com o/a parceiro, com os filhos, explique a importância deste
trabalho e o retorno que tem para si e para todos.
Não é fácil mas é
possível, mantendo o diálogo, fazendo a família participar na dinâmica.
A dedicação
Telefonemas, SMS,
Emails… terá capacidade para lidar e responder à quantidade, questões e
solicitações?
Se não for um Mestre
“Laissez-Faire” irá querer acompanhar e dar o melhor de si aos seus alunos.
Isto envolve uma porção de tempo considerável ao longo do dia, o que implicará
uma boa capacidade de gestão do tempo. Tudo se aprende, principalmente se
aceitarmos o nosso papel.
Uma eterna aprendizagem
A aprendizagem não
parou no último dia do curso de Reiki. Ser Mestre não é de repente virar um
todo sábio, com conhecimento pleno do Reiki e todas as matérias que envolvem o
seu relacionamento com os outros. Ler, frequentar cursos, partilhar com os seus
pares, é vital para um crescimento contínuo. Porque será que os Mestres de
Reiki não se encontram mais vezes para partilhar?
A prática
Se ainda não deu
nenhum curso de Reiki, então o melhor é praticar. Porque não juntar amigos e/ou
familiares para um dia diferente?
Avaliar o que se
ensina é importante. Ensinar o que nunca se praticou não é boa política. Se vai
ensinar alguém a tratar de outros, convém que tenha uma boa experiência na
matéria. Reiki é também “mãos na massa”.
O equilíbrio
Ser Mestre de Reiki é ser
capaz de manter uma atitude equilibrada e consciente.
Colocar-se acima de
todos, num pedestal, como Mestre infalível e já perfeito, é meio caminho para
que algumas lições de vida surjam. Não são roupas ou atitudes de momento que
fazem um Mestre. No equilíbrio
emocional percebe-se que não há necessidade de tal, que
a mestria é algo atingível por todos em vários momentos da vida e que não é
isso que os faz mais ou menos que os seus pares. Todos nós sofremos das
instabilidades da vida e das inconstâncias interiores e exteriores mas, devemos
ter a humildade de não dar passos maiores que a perna. Primeiro encontra-se o
equilíbrio que é a plataforma de segurança, depois dá-se.
Afinal é algo de muito
bom
Se soubermos integrar
bem esta forma de estar na vida, assim como gerir as expectativas de todas e as
nossas próprias, ser Mestre de Reiki é algo de fabuloso. É poder partilhar Reiki
na sua forma única, na prática. A nossa prática interior irá reflectir-se para
aqueles que nos procuram como Mestres. Os desafios que nos irão colocar
servirão para melhorarmos cada vez mais. Não vamos estar fechados numa caverna
mas sim expostos às necessidades e dúvidas de quem está a aprender… se calhar
até aquelas pelas quais nós passamos. Nada como ter uma vida rica de
experiências para as partilhas.
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