Pitbull faz reiki e acupuntura
para tratar doença degenerativa na Bahia
Jaicob tem dois anos e adquiriu a
doença cinomose aos quatro meses.
“Eu amo muito meu cachorro e não desisti”, diz “mãe”, que mora em Itabuna.
“Eu amo muito meu cachorro e não desisti”, diz “mãe”, que mora em Itabuna.
Uma
família que mora na cidade de Itabuna, no sul da Bahia, dedica parte de seu
tempo para cuidar de um pitbull de nome Jaicob, que possui uma doença degenerativa
que afeta o sistema nervoso canino. O animal, que tem dois anos, não anda,
precisa usar fralda e só come auxiliado por alguém.
Ele
adquiriu a doença cinomose (conhecida como vírus da cinomose canina) aos quatro
meses, mas a família não quis sacrificá-lo, como diz ser frequente em casos
semelhantes. “Eu amo muito ele, amo muito meu cachorro e não desisti, apesar de
tudo o que já aconteceu, de tudo o que já passamos juntos. Ele depende de mim
para continuar vivo”, diz a agente comunitária Lídia Magalhães.
Os
tratamentos alternativos, como acupuntura e homeopatia, realizado na
Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em lhéus, cidade vizinha, ajuda
Jaicob a ganhar força. Mas a evolução dele também se deve às sessões de reiki,
técnica de cura oriental que trabalha a canalização da energia vital. “Hoje ele
já come sozinho, dando na boca, já bebe a água, tem todos os movimentos. O que
falta nele é o equilíbrio, que está sendo conquistado aos poucos também”, diz a
terapeuta holística Ana Paula Zibieri.
Na
cadeira especial, com estrutura de ferro, ele esboça alguns movimentos e
descansa o corpo. E tem a companhia inseparável da cadela Cecília, sem raça
definida (SRD). “Ela acaba querendo até namorar com ele, fica se insinuando,
lambendo, beijando. Ele gosta muito, acaba interagindo com ela também”, afirma
Lídia, a “mãe” dos cães.
O drama de Jaicob ganhou repercussão depois que a
filha de Lídia publicou a história no Facebook, foi quando descobriram outras
pessoas que também enfrentam o problema. “Muitas pessoas se dispuseram a
ajudar, pessoas de outros estados e até de outros países”, conta Lídia.
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