por Sueli Lucchi
Para o seu
bem-estar: descubra o Reiki.
Em 1962, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) publicou o “Decreto de Alma-Ata”, enfatizando a
importância da atenção primária à saúde e exortando os governos e outras
entidades e organizações a buscar uma solução urgente para estabelecer a
promoção da saúde como uma das prioridades da nova ordem econômica
internacional.
Como a medicina convencional não é acessível para grande parcela
da população, a OMS alertou que deveriam também ser incluídas entre os
“cuidados primários de saúde” aquelas práticas tradicionais não convencionais e
métodos terapêuticos populares aceitos pelas comunidades.
O Reiki é uma dessas técnicas não convencionais, e foi
sistematizado no Japão por Mikao Usui, por volta de 1920. O Reiki percorreu um
longo caminho até chegar ao Ocidente e ser difundido como uma terapia
energética que atua no campo biomagnético dos seres vivos.
Reiki é uma terapia holística – pois compreende o ser humano como um todo: corpo, mente,
emoções, espírito – e baseia-se na ideia de que há uma energia universal que
suporta as habilidades inatas de cura do corpo. A terapia é um método de
captação e direcionamento da energia cósmica universal (REI) para promover o
reequilíbrio energético de cada um (KI), favorecendo o bem-estar e,
consequentemente, incrementando a cura.
O terapeuta reikiano serve como um canal da energia cósmica, que
é dirigida através da imposição das suas mãos para qualquer área do corpo onde
ela é necessária, recarregando e reequilibrando os campos de energia humanos e
criando assim as condições ideais para a cura natural.
O Reiki é utilizado hoje como uma técnica integrativa da saúde. Não é “alternativa” à
medicina convencional, visto que não pode substituir esta em nenhuma hipótese.
Grandes hospitais nos Estados Unidos (como, por exemplo, o Johns
Hopkins Hospital, em Baltimore – Maryland) na Europa (University College London
Hospital, em Londres – Inglaterra), etc, estão oferecendo a terapia Reiki aos
seus pacientes e treinando profissionais da saúde nesta técnica, a fim de
promover também o bem-estar geral dos próprios profissionais.
Uma das principais objeções à total aceitação da técnica Reiki
decorre do fato de que ainda há um número muito reduzido de estudos, e a
amostragem utilizada não é significativa. Porém, alguns resultados já foram
comprovados: o Reiki não tem efeitos negativos ou colaterais que prejudiquem a
pessoa, nem interfere com qualquer medicamento ou tratamento.
Podemos notar que o Reiki tem inúmeros pontos positivos, como:
Não está ligado a qualquer religião ou sistemas de crenças;
Não exige fé quanto a sua eficácia; apenas é necessária a
disposição de cada um para receber a aplicação;
Após uma sessão a pessoa sente-se mais relaxada, e com isso seu
nível de estresse é menor;
Não é invasivo; não é necessário despir, nem mesmo tocar a pessoa;
Não há perigo de “superdosagem” ou erros de aplicação. A energia
é naturalmente direcionada onde for preciso;
Não é preciso utilizar nenhum equipamento especial para uma
sessão, facilitando a aplicação em qualquer lugar, a qualquer hora.
Ainda que o Reiki não seja especificamente citado pela OMS, as
intervenções não-medicamentosas devem ser consideradas quando não há nenhuma
mudança no estado de dor ou quando há severos efeitos secundários das
medicações.
Com o reconhecimento do Reiki como uma abordagem
complementar de saúde (“complementary
health approach”), e inserida no âmbito das Terapias e Medicinas do Campo
Bioenergético pelo National Center for Complementary and
Alternative Medicine (Centro
Nacional para Medicina Complementar e Alternativa, ou NCCAM)
dos Estados Unidos, mais estudos deverão surgir.
É preciso deixar bem claro que em nenhuma hipótese deve ser
abandonado o tratamento médico, pois o Reiki jamais o substitui. O terapeuta
reikiano nunca emite diagnóstico ou sugestões sobre tratamentos, medicamentos,
etc. Isto é de competência apenas do médico.
Aqui no Brasil alguns hospitais já integram o Reiki como
coadjuvante no tratamento de diversas patologias (Hospital Albert Einstein;
Hospital Sírio-Libanês; Hospital Estadual do Mandaqui – São Paulo).
FONTES
Artigo: “El gobierno de Estados Unidos reconoce el Reiki como
medicina complementaria” – Disponível em:
<http://www.tunuevainformacion.com/salud-integral/310-el-gobierno-de-estados-unidos-reconoce-el-reiki-como-medicina-complementaria.html>.
Acesso em 03/03/2015
Artigo do National Center for
Complementary and Integrative Health: “Reiki: What You Need To Know“-
Disponível em: <http://nccam.nih.gov/health/reiki/introduction.htm#use>. Acesso em 03/03/2015
Hospital Albert Einstein: “Alívio extra contra o câncer” –
Disponível em:
<http://www.einstein.br/einstein-saude/tecnologia-e-inovacao/Paginas/alivio-extra-contra-o-cancer.aspx>.
Acesso em 06/03/2015
Hospital Sírio-Libanês: “Cuidados Integrativos: Reiki” –
Disponível em: <http://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/nucleo-cuidados-integrativos/Paginas/reiki.aspx>.
Acesso em 06/03/2015
“WHO Normative Guidelines on Pain Management” – Disponível em:
<http://www.who.int/medicines/areas/quality_safety/delphi_study_pain_guidelines.pdf>.
Acesso em 06/03/2015.
University College London Hospitals – Cancer complementary
therapy – Disponivel em:
<http://www.uclh.nhs.uk/ourservices/servicea-z/cancer/css/cct/Pages/Home.aspx>.
Acesso em 07/03/2015
Johns Hopkins Medicine: Reiki –
<http://www.hopkinsmedicine.org/integrative_medicine_digestive_center/services/reiki.html>.
Acesso em
07/03/2015
Governo do Estado de São Paulo – Secretaria de Estado da Saúde:
“Reiki e cromoterapia ajudam recuperação de pacientes em hospital estadual” –
Disponível em:
<http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2013/fevereiro/reiki-e-cromoterapia-ajudam-recuperacao-de-pacientes-em-hospital-estadual>.
Acesso em: 07/03/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário