Será que a partir do momento em que
alguém se torna praticante de Reiki deve deixar de receber Reiki de outra pessoa?
Esta é uma dúvida que por vezes surge a quem se inicia nesta terapia
complementar.
Também aqui entendo que o “caminho do meio” é o mais indicado. Se
é verdade que agora o praticante já sabe como se equilibrar através da energia,
também é um facto que entregarmo-nos ao cuidado de outro pode trazer-nos muita
serenidade e bem-estar.
A partir do momento em que se inicia no nível I de Reiki, qualquer pessoa está
apta a fazer autotratamento, contribuindo para o seu próprio equilíbrio através
da energia vital universal. Basta ligar-se ao Reiki como aprendeu e colocar as
mãos ao longo do corpo, deixando a energia fluir. Ainda assim, é possível que,
por vezes, sinta necessidade de recorrer a outro praticante para receber uma
sessão de Reiki. Tal pode acontecer porque está a passar por um momento mais
complicado da sua vida, em que necessita de apoio, ou apenas porque sente
necessidade de receber um “mimo” na forma de amor incondicional. Tudo isto é
válido e depende da sensibilidade e necessidade de cada um. O princípio do
Reiki que nos indica “Só por hoje, sou bondoso” remete-nos (também)
precisamente para essa dimensão de buscarmos para nós o que nos faz bem e nos
ajuda a ultrapassar situações delicadas.
Ainda assim, o praticante deve também
estar atento e ser responsável pelo seu auto-cuidado. Não ser “preguiçoso” e
assumir as rédeas da sua vida e do seu processo de cura são temas implícitos no
princípio “Só por hoje, trabalho honestamente”. Razão por que deve, antes de
recorrer a outros por sistema, fazer o autotratamento com regularidade e
consciência.
Tudo é uma questão de ponderação e,
acima de tudo, de fazermos aquilo que sentimos que é o mais adequado para nós
na situação que vivemos. Sem pesos nem dogmas. Com muito amor incondicional,
por nós e pelos outros.
http://www.associacaoportuguesadereiki.com/reiki/reiki-em-portugal/2015/01/15/autotratamento-ou-receber-reiki-de-outra-pessoa/
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