No caso de crianças autistas
verificaram que o Psiquiatra prescrevia medicações que atuavam diretamente no
Sistema Nervoso Central mas terapeutas de reiki sentiram que elas necessitavam
de algo mais em suas vidas, além de acompanhamento pedagógico e multidisciplinar.
Como o nosso trabalho também atua no Sistema Nervoso Central, pensaram em
aplicar Reiki a fim de auxiliar os tratamentos tradicionais.
Na rotina dos autistas, as atividades
iniciavam com um relaxamento em simultânio com a musicoterapia. Eram colocadas
músicas instrumentais, sons da natureza ou sons de animais. Esses gêneros
musicoterápicos eram usados de acordo com o estado de humor dos alunos. Foi
observado que estes gêneros de sons proporcionavam efeitos relaxantes.
No início da aplicação alguns alunos
(autistas) não deixavam que os tocassem, porém com a continuidade verificou-se
que quando estavam agitados, procuravam as mãos do professor aplicador e as
encaminhavam diretamente na região da cabeça. (Um aluno autista de 18 anos,
após ingerir os medicamentos alopáticos, ficava com o rosto avermelhado e dava
pancadas em sua cabeça, produzindo sons de dor. Com aplicações diárias de Reiki
e de massagens faciais, o mesmo foi apresentando um comportamento mais
tranquilo e já conseguia por vezes se manter concentrado por alguns minutos em
alguma atividade pedagógica dirigida.)
Então a aplicação de Reiki era
feita em dias alternativos e também de acordo com os transcorrer do dia.
Inicialmente eram feitas terapias de cura à distância, para todo o grupo,
depois aplicávam o Reiki na cabeça e logo após no coração.
Cada um apresentou uma reação. Houve
dias que uma das alunas chegou a chorar, dizendo estar com saudades de um ente
querido, mais tarde soubemos que essa menina foi criada pela avó que já havia
falecido.
Um dos alunos (autista), com as
aplicações de Reiki começou a interagir melhor com a turma. Deixava que seus
colegas pegassem seu jogo de dominó, jogo preferido no qual ele não
compartilhava com ninguém.
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